Em um dos seus discursos a respeito dos trabalhos que irá realizar durante o seu governo, Dilma Rousseff, eleita com mais de 55,7 milhões de votos, afirmou que fará governo com foco na erradicação da pobreza, no fortalecimento da economia nacional e fará esforços por uma reforma política que eleve os valores republicanos.
A respeito da economia, a presidenta alertou ao Brasil que o reforço da economia brasileira terá que se dar pelo mercado interno, já que as nações desenvolvidas estão em dificuldades e continuarão assim por mais alguns anos e seguirão adotando medidas protecionistas.
Dilma frisou no discurso que a riqueza do petróleo do pré-sal será direcionada principalmente para o desenvolvimento da nação e não será usado com projetos “efêmeros”. “O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas. Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas”, concluiu.
Há um ano atrás
Em 2009 as atenções e planos de investimentos no país se voltavam à exploração de petróleo na região do pré-sal, produtores agrícolas reclamavam que o "pré-sal" do campo, que deve trazer US$ 1 trilhão ao país em dez anos, estava ameaçado justamente pela falta de investimentos em infraestrutura.
Com tantos investimentos em pré-sal, trem-bala, Copa do Mundo e Olimpíada, os problemas do campo poderiam ser relegados a segundo plano, temiam os agentes do setor.
Com tantos investimentos em pré-sal, trem-bala, Copa do Mundo e Olimpíada, os problemas do campo poderiam ser relegados a segundo plano, temiam os agentes do setor.
Há um ano ja era difícil imaginar como será a participação do petróleo na economia mundial em 20 anos. Mas não é difícil prever a importância dos alimentos. O país, que já é grande fornecedor mundial de alimentos, deverá ter participação ainda maior no contexto internacional nas próximas décadas.
O Brasil tem que ter estratégias, e o que o país espera é que Dilma Rousseff saiba "lidar" com isso e melhorar o desenvolvimento em todos os setores, desde erradicação da pobreza à fortalecimento da economia.
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