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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Palocci explica aumento patrimonial à PGR, diz Casa Civil


O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, participa de um evento em Brasília, em fevereiro. Ele prestou na sexta-feira esclarecimentos sobre seu crescimento patrimonial e as atividades da consultoria Projeto à Procuradoria-Geral da República, informou a assessoria da Casa Civil. 03/02/2011 REUTERS/Ueslei Marcelino














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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, prestou na sexta-feira esclarecimentos sobre seu crescimento patrimonial e as atividades da consultoria Projeto à Procuradoria-Geral da República, informou a assessoria da Casa Civil.
O ofício com explicações do ministro sobre seu enriquecimento foi protocolado na sexta-feira, mas o conteúdo do documento não foi divulgado.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu explicações a Palocci na sexta-feira passada, baseado nas representações apresentadas pelos partidos de oposição ao governo, e deu 15 dias para que o petista prestasse esclarecimentos.
A oposição solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a origem do enriquecimento de Palocci e a atuação de sua empresa.
Nos pedidos de investigação, a oposição cita reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo do dia 15 de maio, que revelava que o patrimônio do ministro teria crescido 20 vezes desde 2006, depois que Palocci fundou a consultoria Projeto, que atendia clientes na área econômico-financeira.
Palocci afirmou, em notas divulgadas posteriormente, que seu aumento patrimonial está detalhado na declaração de Imposto de Renda e que a Projeto prestou serviços a clientes da iniciativa privada "tendo recolhido sobre a remuneração todos os tributos devidos".
Nas representações, os partidos de oposição também pedem que a PGR investigue quem são os clientes da Projeto e qual seu faturamento.
Na quinta-feira, segundo relato de senadores petistas que almoçaram com o ministro e com a presidente Dilma Rousseff, Palocci disse que foi muito bem remunerado pelos serviços de consultoria que prestou, que nunca cobrou por palestras proferidas a órgãos públicos e que não divulgará a lista de clientes da Projeto por conta da cláusula de confidencialidade existente nos contratos.
Depois que Palocci foi chamado para ocupar o cargo de ministro, a Projeto deixou de ser uma empresa de consultoria e passou a ser administradora de imóveis

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