Os funcionários pressionaram e a votação das mudanças na previdência dos servidores municipais de São Bernardo foi adiada nesta quarta-feira pela Câmara. Alguns funcionários invadiram o plenário - que funciona provisoriamente no palco do Teatro Cacilda Becker - para evitar a apreciação dos pareceres sobre o projeto do prefeito Luiz Marinho (PT).
Houve bate-boca, mas sem agressão física, entre vereadores e trabalhadores, que não concordam em perder atuação na gerência do fundo de aposentadoria. Integrantes do Fuprem (Fundo de Previdência Municipal) promoveram a manifestação.
Está convocada para esta quinta-feira reunião entre os representantes do conselho gestor do Fuprem e do governo petista, que visam criar uma autarquia para administrar a previdência, a SBCPrev.
No formato pretendido pela Prefeitura, os servidores não terão mais a tutela dos cerca de R$ 30 milhões em caixa hoje existentes. Essa tarefa ficará a cargo da diretoria-executiva e de dos conselhos financeiro e administrativo que serão criados. Essas três esferas de poder do SBCPrev serão comandados por representantes do governo.
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