Deputada protocolou defesa ao processo de cassação a que responde.
Parlamentar foi gravada recebendo dinheiro de pivô de esquema de corrupção.
A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi à Câmara
nesta quarta-feira (6) (Foto: Robson Bonin / G1)
O conselho investiga se a deputada do PMN quebrou o decoro parlamentar ao aparecer em vídeo, ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo dinheiro de Durval Barbosa, pivô do escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.
A visita ao colegiado foi a primeira aparição de Jaqueline Roriz, desde que as imagens dela na sala de Barbosa foram reveladas à opinião pública, no dia 4 de março.
O pedido de cassação foi apresentado ao Conselho de Ética da Casa pelo PSOL, no dia 16 de março. Além do vídeo, os integrantes do colegiado devem analisar a denúncia de que a deputada do PMN usou verba do gabinete para pagar aluguel de uma sala comercial de propriedade do próprio marido.
Jaqueline tinha o prazo de cinco sessões ordinárias para apresentar sua defesa, mas resolveu antecipar o protocolo dos argumentos. A partir de agora, o relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), deve começar os trabalhos que poderão até contar com audiências para ouvir personagens do escândalo de corrupção descoberto em Brasília.
Além de Barbosa, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o pai de Jaqueline, Joaquim Roriz, suposto idealizador do esquema, podem ser convidados a falar no colegiado.
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